Quando a Pesquisa Ganha Vida: Minha Experiência no Seminário Internacional de Desenvolvimento de Carreira e Aconselhamento da Universidade do Minh

Algumas oportunidades chegam para nos lembrar do motivo pelo qual escolhemos um caminho. O convite para apresentar minha tese de mestrado no Seminário Internacional de Desenvolvimento de Carreira e Aconselhamento, realizado nos dias 28 e 29 de novembro na Universidade do Minho, foi exatamente isso: uma chance de ver minha pesquisa ganhar vida, ressoar em um espaço onde ciência, prática e humanidade se encontram.

Ao entrar no auditório, senti a mistura de entusiasmo e responsabilidade. Sabia que estava ali não apenas para apresentar resultados, mas para compartilhar uma visão sobre como jovens, em meio a um mercado de trabalho instável e exigente, podem se tornar protagonistas de suas carreiras. Minha tese, que explora o impacto da orientação proteana de carreira no sucesso de recém-graduados, trouxe à tona algo que vai além de dados: uma mensagem sobre autonomia, resiliência e a importância de encontrar propósito no que fazemos.

O momento de apresentar foi uma experiência fascinante. Cada slide era mais que um resumo acadêmico, era a expressão de meses de estudo e dedicação traduzidos em uma narrativa acessível e inspiradora. Enquanto falava, percebia olhares atentos, anotações rápidas, e um ambiente de troca que ia muito além do que imaginei. Cada questionamento após a apresentação reafirmava a relevância do tema e me motivava a ir ainda mais fundo na pesquisa.

Mas o impacto deste seminário não se limitou à minha fala. Participar como oradora foi apenas uma parte de uma experiência maior: estar entre especialistas, educadores, psicólogos e estudantes de diversas partes do mundo que compartilhavam um objetivo comum, entender e melhorar a forma como acompanhamos as transições de carreira. A troca de ideias, o aprendizado contínuo e as histórias compartilhadas foram transformadores.

Mais do que um evento, foi um espaço onde minha pesquisa deixou de ser apenas uma tese e se tornou uma ferramenta de impacto. Foi a confirmação de que, ao discutir desenvolvimento de carreira e aconselhamento, estamos lidando com algo maior: a capacidade de transformar vidas, uma escolha de cada vez.

Deixo este seminário não apenas com gratidão pelo convite e pela oportunidade, mas com um compromisso renovado. Porque apresentar minha tese na Universidade do Minho não foi o fim de um ciclo, mas o início de novos desafios e possibilidades. Afinal, quando uma pesquisa toca pessoas, ela ganha um propósito que vai além das páginas ela se torna parte de algo maior.

Psicóloga Gilmara Santos. 

































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